quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!

Desejo-vos a todos um Feliz Ano Novo - Possam as bênçãos do Divino estar com vocês todos neste ano novo que vem. Possa a decisão de mudança e abertura do vosso coração ser a vossa meta.
Muito Amor e Bênçãos

Swami Vishwananda

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Um pedido do Swamiji :)

Swami Vishwananda pediu que não lhe façam mais ofertas pessoais, nem mesmo de natal. Se alguém tiver vontade de ajudar o trabalho de Swamiji, podem fazer um contributo financeiro (ou noutra forma) para a construção do Centro de Springen. O centro é uma fonte de inspiração espiritual para pessoas de todo o mundo. Em caso de querer ajudar por favor contacte Sr. Kubera (naamdev@bhaktimarga.org). Muito Obrigada! :)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Hiranyagharba Lingam

Swami Vishwananda manifestou três vezes o Hiranyagarbha Lingam: A primeira vez em Novembro de 2005 por 3 dias:

Pouco tempo depois, uma segunda vez, em Fevereiro de 2006 nas Maurícias pelo Shivaratri
O Lingam permaneceu quatro horas.
















E pela terceira vez o Hiranyagarba Lingam veio na segunda feira por volta das 2 da tarde e ficou até à meia noite.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sobre o Lingam


O Hiranyagarba lingam é a criação primordial de Deus, é a sua vontade. Todo o Universo está nele. Todos nós estamos dentro dele.
Porquê agora? Verificaram que nas duas semanas que passaram qualquer coisa aconteceu. O mundo está a mudar. Não tem nada a ver com 2012. Será reflectido numa grande mudança mais tarde. Eu pensava que as pessoas estavam a mudar para melhor. Na realidade, é o contrário. Apenas poucos estão a mudar para melhor. A consciência deste mundo é, de facto, muito baixa O lingam ajudará a elevar a consciência. Possivelmente.
O lingam reflectir-se-à no mundo, não apenas neste centro. Tem uma quantidade de qualidades de cura. Não ajuda apenas a curar a nível físico, mas cura a alma. Podem estar a pensar como pode a alma ser afectada de todo porque é pura e divina. É verdade. Mas, todas as coisas karmicas em torno da alma provenientes de muitas vidas sufocam a alma.
Todos vocês aqui fizeram boas coisas, de outra forma não estariam aqui.
O lingam não pode ser criado por Brahma, Vishnu ou Mahesh. Tem de ser criado por alguém vivo.
Sabem o que estamos a celebrar hoje? Hoje celebramos a decisão de Maha Avatar Babaji permanecer imortal no seu corpo para ajudar a humanidade. Isto foi à 1800 anos atrás. Ele atingiu o estado onde imortalizou o seu corpo.
Babaji ajudará para sempre a Humanidade se necessário. A Humanidade chamou-O para ajudar. Ele também ajudará ainda que não o peças.
A comemoração é um bonito gesto em direccção a Ele.
Originalmente o Lingam não é nem de Brahma, Vishnu ou Maheshwar.
Jai Gurudev!

♥ ♥ ♥

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Swamiji materializou o lingam de ouro







Queridos Amigos, Querida Família

Hoje, no dia das celebrações de Mahavatar Babaji, pelas 2 da tarde, Swami Vishwananda deu à luz de novo o Hirayagharba Lingam conhecido como o Lingam de Ouro.

O lingam estará disponível para Darshan até à meia-noite de hoje.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Na Polónia


Sri Swami Vishwananda na Polónia, na semana passada.

Um darshan lindo com a presença de 900 pessoas :)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cada Darshan é único


Eu tenho estado em muitos darshas com Swami Vishwananda, ao longo dos anos, e vejo que cada um é sempre uma experiência única e totalmente nova. O Swami está consciente dos pensamentos de toda a gente mas não quer falar sobre isso. Uma vez quando estava sentado próximo d'Ele à frente, durante o Darshan e dei-me conta de inúmeras coisas que não podem ser explicadas de uma forma convencional quando o Swami dá o Darshan: Ele disse a uma criança para levar a educação mas a sério, pois tinha faltado à escola. Ele deu a outra criança apenas o doce e disse-me que esta criança só tinha vindo pelo doce. Deu-me uma mão cheia de saquinhos de vibbhuti para da a alguém no fundo da sala pois esta pessoa estava necessitada e tinha de sair mais cedo. Quando eu tive esperança de receber um pedaço de prasad especial, Ele pediu a taça e pegou o meu pedaço favorito. Estes inúmeros milagres ocorrem todo o tempo à volta d'Ele.
Naamdev



quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Fotos de Swami Vishwananda no Brasil

Swami Vishwananda deu uns darshans, os quais foram imensamente bem recebidos, na a pátria-irmã o Brasil! Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro foram as cidades que O receberam nesta vez. Obrigada a todos os que participaram e ajudaram nesta Sua vinda! Jai Gurudev!*



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sri Swami Vishwananda no Brasil - Novembro 2009


Sejam bem-vindos a participar no darshan de Sri Swami Vishwananda no Brasil.

Brasilía
4 de Novembro - 19:00

Belo Horizonte
7 de Novembro - 17:00


Rio de Janeiro
8 de Novembro - 16:00

O Programa e publico e gratuito.

(ver poster para mais informações)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sobre o Amor

Swami Vishwananda levou-me a visitar igrejas, o que foi uma novidade para mim pois sou natural de tradição hindu. Ele disse-me que Deus está igualmente nas igrejas e nos templos. Que a Mãe Maria é a mesma que Durga-Ma. Em vez de ler num livro eu experienciei-o com o
Ele disse-me:
"Ama, Ama apenas"
- Mas como Amo?
- Primeiro começa por amar-te a ti mesmo
-Mas como amar-me?
-Não é necessário mimar-te em demasia. Mas, fica contente com quem és e onde estás.
Uma vez que sejas capaz de fazê-lo podes amar a todos.
Isto foi algo muito importante que aprendi dele: São Senoch e São Panteleimon tinham tanta fé e devoção por Jesus e Mãe Maria como um santo Hindu reza a Rama ou Krishna. Ambos têm Amor e devoção incondicionais.
Nirmal - Reino Unido

sábado, 17 de outubro de 2009

Feliz Diwali


O Diwali é uma festa conhecida como "Festival das Luzes".
As pessoas acendem pequenas lamparinas de óleo em casa ou no templo. E tem como simbolismo a vitória da Luz.
Na Alemanha celebram juntamente com Swami Vishwananda este festival com orações, abishekam e prasad (comida abençoada).
As cerimónias em honra de Lakshmi, a Deusa da Prosperidade e Abundância.


Desejamos a todos um Feliz Diwali! :)






quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Lingam

O Visham começou a cantar bhajans, durante todo o dia, com as pessoas que vinham para ver as manifestações e materializações. Havia pessoas por todo o lado na nossa casa e parecia não haver lugar para a família. Fiquei cansada, esgotada! Durante esse tempo, ele começou também a
produzir lingams. No decurso de um dia festivo especial, materializou trinta e quatro lingams. Se a pessoa não estava lá, quando ele trazia o lingam para fora, ele engolia-o e trazia-o de volta quando a pessoa chegava. Eu chorava de ver quão cansado ele ficava e quão difícil e doloroso era para ele trazer os lingams para fora da garganta. Ele ofereceu um ingam a todos. Visto que era tão doloroso, perguntei-lhe porque é que ele dava a todos um lingam e sugeri que talvez um por cada família seria suficiente. Ele disse, “O que posso eu fazer quando eles pedem?”
Estava muito cansado e eu fiquei triste pelo meu filho.
-Mãe do Swami

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Gayatri Yagna

30 de Setembro de 2009
Quinta dos Milagres -Lagos

Um Yagna dedicado a Gayatri Devi, no Sul de Portugal. Ainda nos dias que se seguiram ás cerimónias do Navaratri no Centro de Springen, a nossa casa internacional. A atmosfera ainda estava impregnada do Amor de Maa.

O Sari que Swamji ternamente colocou no Fogo Sagrado. Uma pequena oferta à Mãe Divina.


O Silêncio do nosso querido Swami, orando à Mãe.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Meu Gurudev



Mere Gurudev, charnon par
sumana shraddhaa ke arpit hai
Tere hee dena hai jo hai.
Wahi tujha ko samarapita hai

Meu Gurudev,
eu ofereço estas flores da minha fé aos Teus pés
Tudo o que tenho, foste Tu que me deste
e eu dedico tudo a Ti

Na priti hai pratiti hai,
na hi puja ki shakti hai
Na priti hai pratiti hai,
na hi puja ki shakti hai
Meraa yaha man, meraa yaha tan,
meraa kan kan samarapita hai

Eu não tenho Amor
E não Te conheço
Nem sequer tenho a força
para Te adorar
Mas esta mente minha, este corpo meu
cada um dos meus átomos é dedicado a Ti,

Tuma hee ho bhaav men mere,
vicharo mein, pukaro mein.
Banaale yantra ab mujhko
roeresaravatra samarapita hai.

Tu és o único no meu coração,
e nos meus pensamentos
És o único por quem chamo
Agora, faz de mim Teu instrumento
Tudo o que sou é dedicado a Ti.

Krishna Das

domingo, 11 de outubro de 2009

Um anel para mim


Por fim, chamei um
pandit “real” para vir a minha casa. Expliquei-lhe tudo o que
estava acontecendo com o Visham e que a sua família estava
assustada com tudo aquilo. Ele disse, “Eu sou um pandit,
deixe-me tratar disso”. Ele nunca tinha visto nada como o
que estava acontecendo com o Visham. Veio com uma rosa
na sua mão e ofereceu algumas orações. O pandit disse-me
que numa semana tudo pararia de acontecer. Mas uma
semana depois, as manifestações eram ainda mais prolíficas.
Mais tarde, vi o mesmo pandit tocando os pés de Visham.
Depois do pandit, havia ainda mais vibhuti do que antes; e
em seguida, mel apareceu e depois pendentes e anéis! Um
dia, o Visham estava oferecendo da sua mão um presente a
todos os que vinham visitá-lo. Foi divertido e eu estava
stressada, mas rindo e feliz. Fui para a cozinha preparar
alguma comida. O Visham entrou na cozinha e ia comendo a
comida muito rápido, à medida que eu a conseguia preparar.
Na brincadeira, disse-lhe, “Tu deste algo a todos, mas a mim
não me deste nada”. Toquei a sua bochecha dizendo, “Nada
para mim?” Instantaneamente, ele rodou a sua mão e deu-me
um lindo anel. Eu disse-lhe a chorar, “Não, não estava a
pedi-lo; Fico feliz por teres oferecido algo a toda a gente”.
-Mãe do Swami

sábado, 10 de outubro de 2009

Um santo em casa



Quando o Visham tinha 16 anos de idade, as
materializações e as manifestações começaram. Uma manhã,
ele estava lendo um livro e chamou-me para ir e olhar para
ele. Mostrou-me imagens, que estavam no livro, de alguns
homens santos com vibhuti manifestado nas imagens.
Enquanto estava tentando perceber porque é que o Visham
me estava mostrando essas imagens, reparei
inesperadamente, que as imagens penduradas na nossa casa
tinham pequenas bolas de vibhuti por toda a parte. Nós
fomos a todos os quartos da casa e podíamos ver pequenas
bolas de vibhuti nas imagens. Eu disse-lhe “Tu puseste
vibhuti nas imagens para me fazer acreditar”. Mas o Visham
insistiu, “Não, mãe, eu não pus nada nas imagens”. Disse-lhe
para limpar todo o vibhuti das imagens e ele fez isso.
Cinco minutos depois de Visham ter saído de casa, as
imagens estavam cobertas de vibhuti outra vez. Estava
sozinha em casa e sentei-me querendo saber porque é que
Deus queria que eu visse o fenómeno descrito no livro, que o
Visham me tinha mostrado.
Quando o meu filho começou a manifestar coisas, era
estranho. Na manhã depois do vibhuti ter aparecido pela
primeira vez, um monte de vibhuti apareceu vindo da mão
do Visham e no cimo da sua cabeça. À medida que o vibhuti
surgia da sua mão, ele dizia que conseguia sentir alguma
coisa a fazer comichão e em seguida o vibhuti fluía. Um dia,
dos seus pés e mãos pingou mel. Depois, tanto o mel como o
vibhuti pingavam, simultaneamente, das suas mãos e pés.
Dois dias antes das manifestações começarem, tinha estado a
brincar com a minha irmã, ao telefone, “Sabes que, o Visham
faz tantas orações que vibhuti podia aparecer vindo dele, tal
como aconteceu com Shirdi Sai Baba, o famoso santo
Indiano. Se ele tivesse vibhuti a aparecer dele, teria pessoas a
juntar-se em filas e a pagar para visitar”. Depois, quando a
minha brincadeira se tornou verdade, eu já não me ri, de
forma alguma.
Ao princípio apenas a nossa família e a minha irmã
sabiam das manifestações. Mas eu não conseguia dormir
pensando no que estava acontecendo ao meu filho. Falei com
uma vizinha idosa. Disse-lhe que queria dizer-lhe algo, se ela
prometesse não dizer a ninguém. Ela prometeu, mas por
volta do meio-dia, reparei numa fila em frente da minha
casa. A partir daí, as pessoas faziam filas durante todo o dia,
todos os dias, para ver o Visham.
Uma senhora trouxe uma pequena imagem e pediu a
Visham para colocá-la no seu quarto para abençoá-la, o que
ele fez. Eu disse à senhora, “Não quero essa imagem no
quarto dele; nós temos imagens suficientes na nossa casa,
por isso faça o favor de a levar consigo”. Mas como Visham
colocou a imagem no seu quarto, esta deu origem a duas
imagens. A senhora foi-se embora, deixando as duas
imagens com Visham. Corri atrás dela dizendo-lhe, “Não
diga a ninguém o que você viu aqui”. Brevemente, todos
sabiam acerca disso! Depois, dia após dia, ainda antes das
sete da manhã até à noite, as pessoas começavam a formar
uma grande fila em frente da casa. Fiquei doente e stressada
com pessoas em minha casa a toda a hora. Não tinha tempo
para cozinhar e já não tinha tempo para mim própria. Senti
como se a minha vida tivesse acabado e só havia pessoas por
todo o lado na minha casa, durante todo o dia!
As pessoas diziam-me, “Eu quero ver o pandit”. Eu
respondia, “Qual pandit? Não há nenhum pandit aqui.” Eu
disse ao Visham, “Tu tens de parar isto tudo. Não quero
todas estas pessoas na minha casa”.
-Mãe do Swami

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ele está sempre nos nossos corações


Em 1999, viajei amplamente na Suíça com o jovem Swami
Vishwananda. Ele era praticamente desconhecido nessa
altura e ainda não era reconhecido como o guru que ele é.
Também passei algum tempo com ele, como hóspede na sua
casa, nas Maurícias. O jovem homem irradiava felicidade,
amor e alegria.
Eu devo ter testado a sua paciência muitas vezes por
querer ir a lugares que ele não estava interessado em visitar
ou pedindo-lhe para esperar enquanto fazia algo que ele não
queria que eu fizesse. Durante todo o tempo que estivemos
juntos, ele nunca se queixou ou mostrou que não gostava de
alguma coisa.
Numa altura, eu parei o carro em Bern, na Suíça, na rua
principal perto da estação dos comboios e disse para o jovem
Swami Vishwananda e para o jovem homem Suíço sentado
no carro, “Se vocês não me dão as direcções bem definidas
para chegarmos ao nosso destino, eu vou parar o carro aqui e
agora!” Em pouco tempo encontrámos o nosso caminho.
A amizade e amor de Swami Vishwananda têm tido um
efeito profundo em mim. Eu guardo aquelas experiências
junto ao meu coração e vou estimá-las eternamente. A sua
devoção profunda, paciência e perfeita compreensão para um
simples amigo como eu, demonstra a sua maneira preciosa de
mostrar amor por todos. Para todo o lugar que ele vá, o
Swami oferece às pessoas o mesmo amor e devoção que ele
me dá como seu amigo. Eu estou entre as muitas pessoas em
todo o mundo que sentem que, quer o Swami esteja perto ou
longe, ele está sempre nos nossos corações e sonhos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Amor


Como dizia Padre Pio - " É preciso Amar, Amar, Amar e nada mais."

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A visita à galeria de arte

Ao contrário de muitos, eu não tive sonhos com Swami
Vishwananda antes de me encontrar com ele e não estava
procurando de maneira interminável por um professor. No
entanto, tinha estado procurando por cura e entendimento.
Tinha estado aprofundando dentro de mim, abrindo-me às
possibilidades incontáveis. Então, Swami Vishwananda
entrou na minha vida, encontrou-me e despertou-me
delicadamente, pelo que estou eternamente grata.
O meu primeiro encontro com o Swami foi muito breve,
mas apercebi-me que o seu coração é tão grande como a
eternidade. Trabalho numa galeria de arte e aconteceu que
um dia, um homem impressionante com aparência oriental,
de cabelo longo, entrou dentro da loja,
Dirigiu-se imediatamente para uma peça de
escultura invulgar e perguntou-me o que era. Expliquei-lhe
que o artista tinha pretendido que os quatro pontos na peça
representassem nascimento, morte, materialismo e
espiritualidade. Havia um pêndulo ligado aos lados do
materialismo e morte. O artista sentiu que o pêndulo devia
balançar livremente, mas parecia que a humanidade estava
presa neste tempo. Depois de ver a escultura, o visitante
invulgar, que eu mais tarde descobri que era Swami
Vishwananda, saiu da loja tão rapidamente como tinha
entrado. Nessa altura, não fazia ideia quem ele era, ou que,
alguma vez o iria ver novamente. Parece muito divertido
para mim, agora, que eu tivesse de explicar aquele assunto
ao Swami.
Alguns meses antes do encontro com Swami
Vishwananda na galeria de arte, eu tinha sido convidada por
um amigo para conhecer e ter uma entrevista com um certo
Swami e fazer-lhe quaisquer perguntas que tivesse em
mente. Pensei fazê-lo e tentei pensar nalgumas perguntas
que lhe poderia fazer. No tempo marcado, entrei e sentei-me
numa cadeira do lado oposto do Swami, que estava vestido
com uma túnica cor-de-laranja. Senti-me muito embaraçada,
mas ele fez-me um gesto para me sentar mais perto dele no
chão. Foi diferente de todos os encontros que tinha tido
antes, com qualquer outra pessoa, apesar de já me ter
encontrado com muitos professores espirituais.
Apesar das perguntas que tinha preparado para a
primeira entrevista, tudo o que saiu da minha boca foi que a
minha filha tinha morrido. Chorei e chorei, enquanto
simultaneamente, tentava ouvir o que ele tinha a dizer.
Lembro-me de me sentir tremendamente confortada na sua
presença, apesar de, ao mesmo tempo, haver uma sensação
de ter sido desalojada do meu lugar habitual de orientação
no mundo. Surpreendentemente, não me lembrei nem o
liguei à pessoa que tinha visto na loja no dia anterior. Mais
tarde, enquanto jantava com o Swami e alguns dos seus
devotos, é que eu fiz a ligação. Ele parecia diferente na sua
túnica cor-de-laranja comparado com o vestuário casual que
ele usava na loja.

domingo, 20 de setembro de 2009

A Alegria de um Swami


As histórias de Krishna roubando manteiga têm uma forte
analogia com Swami Vishwananda. Ele rouba os corações
dos humanos com a sua abundância de amor e devoção, um
exemplo perfeito dos seus ensinamentos. A sua alegria,
brincadeiras e humor foram muito cativantes quando nós
nos encontramos com ele pela primeira vez em 1998.
A sua alegria quando neve pela primeira
vez, nos Alpes Suíços, quase que fez dele um homem de
neve, com a sua brincadeira de se enrolar nela. Enquanto
subíamos a montanha Schilthorn - que tem mais de 2’000 m
(mais de 6’300 ft) de altura, começou a nevar. Ficámos
desapontados, pois queríamos que o Swami apreciasse a
vista maravilhosa das outras montanhas, mas o Swami disse,
"Não se preocupem." Assim que ele disse aquilo, o sol
apareceu e num instante as nuvens baixaram cada vez mais
profundamente.
Nós também experimentámos a relação directa de Swami
Vishwananda com os animais. Um pássaro da montanha
manteve-se perto dele e pulou cada vez para mais perto até
às suas mãos esticadas.
Enquanto nós viajávamos, de carro ou comboio, o Swami
tinha sempre um bhajan nos seus lábios; exactamente como
Krishna e a sua flauta. Isto punha-nos sempre com boa
disposição.
Na cozinha a exuberância nunca faltava. Nós trocávamos
receitas Indianas e Suíças, cozinhávamos juntos e também
ríamos bastante. Eu sentia-me sempre muito tocada, pois o
Swami estava sempre ajudando: cozinhando, limpando,
lavando a louça e secando. Ele ajudava em tudo. Para ele,
isto era a coisa mais natural do mundo! Ao mesmo tempo,
nós cantávamos e ríamos muito.

sábado, 19 de setembro de 2009

O Swami é Puro Amor


O Swami também sabe todos os nossos pontos fortes e
fraquezas. Numa ocasião em que eu queria visitar os meus
pais na Bavaria, pedi ao Swami alguns conselhos sobre o que
podia dizer a eles. Ele disse, “Diz-lhes que os amas”. Sabia,
por um lado que, seria muito importante dizer-lhes que os
amava, mas por outro lado isso não seria fácil. Então
apercebi-me que nunca tinha partilhado os meus
sentimentos com eles.
O único propósito do Swami é ensinar-nos, não apenas
durante o satsang, mas também durante a nossa vida do dia-a-
dia. O Swami nunca perderá uma oportunidade de nos
ensinar acerca de nós próprios. Ele informa-nos,
pacientemente e de muitas maneiras, que Deus está
dentro de nós. O Swami diz que Deus é puro amor, luz, e
paz. E visto que nós somos feitos à imagem de Deus, nós
também somos puro amor, luz e bem-aventurança.
Deus não está distante no céu, mas Ele está dentro de
cada um de nós e em tudo à nossa volta. Quantas vezes,
durante as nossas vidas do dia-a-dia, nos esquecemos deste
facto simples, de que Deus e guru são omnipresentes. Mas
quão agradável é lembrarmo-nos que a graça de Deus e do
guru está sempre connosco. Eu sei que através da bênção do
Swamiji estou caminhando mais rápido para o meu objectivo
final a auto-realização.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Um simples Homem Santo,


Encontrei-me pela primeira vez com Swami Vishwananda
numa casa privada, onde eu e a minha família tínhamos
marcado para ter uma entrevista com ele. Assim que nós
subimos as escadas até ao andar superior, um homem jovem,
amável, usando uma T-shirt Om Namah Shivaya veio ao
nosso encontro. Nós cumprimentámo-lo informalmente e
passámos por ele apressadamente, visto que estávamos
muito entusiasmados e impacientes para ver esse notável
homem santo. Assim que nós abrimos a porta da sala de
entrevistas, descobrimos que estava vazia. Foi nesse
momento que, envergonhados, percebemos que o homem
amável e humilde, que nós tínhamos conhecido nas escadas,
não era nada mais, nada menos do que o próprio Swami.
Esta é uma das características mais impressionantes da
sua personalidade: a sua humildade e simplicidade. Ele é
muito acessível e próximo das pessoas, ensinando-nos a
lição de que nós esperamos sempre que Deus esteja noutro
lugar qualquer e acabamos por não reparar que a humildade e
a divindade estão nas coisas simples, dentro de nós e à nossa
volta.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Visitando Ram Dass


Nós fomos visitar Ram Dass, um discípulo de Neem
Karoli Baba no Maui, no Havai, EUA. Enquanto nós
seguíamos na estrada ao longo da costa do oceano, o Swami
olhou para fora e disse, “Talvez vejamos baleias”. “A sério?”
Então, lembrei-me de uma tarde, em 2005, quando nós
estávamos no jardim que Yogananda tinha plantado no topo
do penhasco, sobre o mar em Encinitas, na Califórnia,
América. O Swami tinha-me dito que os golfinhos estavam
perto e poucos minutos mais tarde nós vimos golfinhos a
saltar e desapareceram novamente.
Subitamente, o Swami exclamou, “Olha para as baleias,
ali”! - “Eu nunca vi baleias a saltar desta maneira”, disse eu.
“Elas juntam-se para acasalar”, disse-me ele. Depois de
seguirmos por uma estrada sinuosa nas colinas, chegámos
finalmente à vila de Ram Dass, no interior do Havai.
“Diga-me, foi o Neem Karoli Baba um avatar?” perguntei
eu ao Swami. “Sim, ele foi uma encarnação de Hanuman. Na
verdade ele foi uma encarnação de Shiva. Shiva encarna
directamente na terra muito raramente. Quando ele encarna,
ele fá-lo sob o aspecto de Hanuman. Quando Rama veio à
terra, Shiva encarnou como Hanuman para ser o maior de
todos os seus devotos “, disse ele.
Depois de uma calorosa recepção, Ram Dass pediu ao
Swami para falar acerca da sua mocidade e acerca de Kriya
Babaji. Depois cantámos bhajans em frente do seu altar.
Diante da foto de Neem Karoli Baba, Ram Dass contou-nos
então a seguinte história: Uma vez, num passeio com Neem
Karoli Baba e outros devotos, eles tiveram um acidente de
carro – os passageiros do carro viram uma mão peluda
enorme protegendo-os. O carro ficou destruído, mas
nenhum dos passageiros se magoou.
No altar de Ram Dass estavam muitas fotos de santos e
divindades. Entre elas uma foto de um político.

O Swami perguntou a Ram Dass, “Você tem um
bonito altar, mas diga-me porque tem você uma foto deste
líder político no seu altar? Está você a venerá-lo?” - “Não,
mas você sabe, a todos estes santos e divindades eu posso
dizer, ‘Eu amo-te’. O dia em que eu conseguir dizer a este
líder político, Eu amo-te, eu sei que serei uma boa pessoa”.
No dia seguinte após termos visitado Ram Dass, ele veio
ao darshan do Swami. Depois nós voltámos para a sua casa.
Quando Ram Dass chegou a casa, um pequeno grupo de
devotos saudou-o. Nós cantámos o Hanuman Chalisa e alguns
bhajans. Foi um momento Divino. A presença do Hanuman
podia ser fortemente sentida enquanto o Swami e o Ram
Dass estavam juntos.

sábado, 12 de setembro de 2009

Com a sua graça tivemos bons resultados,


Durante os meus anos na universidade de Direito, sempre
que eu estava stressado por causa de um exame ou de um
trabalho, ele vinha nos meus sonhos e guiava-me. Sentia-me
sempre tão elevado depois disso, que a impossibilidade de
repente se tornava possível. Um exemplo notável aconteceu
quando eu tive que completar a minha dissertação de 15.000
palavras sobre direitos humanos, a minha exposição de 3.000
palavras sobre a lei da Equidade e ao mesmo tempo fazer
revisões para um exame na semana seguinte, tudo numa
semana! Escusado será dizer que ele me ajudou a passar em
tudo. A essência da mensagem no meu sonho era Deixar ir e
deixar vir Deus.
Nunca gostei verdadeiramente da lei criminal e fui para o
exame tendo apenas estudado metade do plano de estudos.
Estava nervoso. Telefonei ao Swami e disse-lhe, “Preciso
realmente da sua ajuda”. Ele disse-me para não me
preocupar. Fui para o exame e cerca de cinco minutos depois
senti uma fragrância muito forte à minha volta. Era a mesma
fragrância que está associada ao Swami e eu sabia que ele
estava ali. Completei o exame, fui capaz de responder às
perguntas designadas e quando os resultados saíram, eram
bons.
Quando o meu irmão e eu entrámos em estudos
profissionais mais avançados, o Swami estava ali também.
Antes de submetermos o nosso requerimento à Ordem dos
Advogados (Bar), encontrámo-nos com ele e recebemos as
suas bênçãos. Estudar para o BVC era duro porque tem
apenas uma percentagem de 33% de admissões. Acreditem
em mim, sentimos como se estivéssemos a ser triturados.
Contudo, nós sentimos que as suas bênçãos nos conduziriam
definitivamente através disso e assim foi.
Quando recebemos os nossos resultados do BVC, o
Swami estava ali de novo pois ele tinha vindo a Londres
nessa altura. Com a sua graça, passámos com óptimos
resultados. Em Outubro, quando íamos ser chamados para a
Bar e obter o título de advogado, ele estava lá mais uma vez
e abençoou-nos depois da cerimónia.
Eu disse-lhe que queria continuar e fazer um Mestrado.
Ele disse, “Continua.” Eu disse-lhe que a instituição
respectiva, Inns of Court School of Law só estava a oferecer
vinte e cinco vagas e devia haver milhares de candidatos. Ele
disse para ainda assim me candidatar. Eu realmente não
pensei que a minha candidatura fosse aceite porque não
gastei muito tempo na pesquisa e na preparação.
Contudo,com a sua graça ela foi aceite.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O anel que eu tinha pedido,


Durante os primeiros meses depois do meu primeiro
encontro com Swami Vishwananda, eu estava vibrante com
a antecipação de vê-lo de novo e muitas perguntas
chegavam à minha mente. Sentia uma pontada de culpa pela
minha ansiedade em ver o Swami de novo, sentindo que
estava a trair o meu primeiro mestre. Cheia de dúvidas, dava
por mim a pensar mais no Swami do que no meu próprio
mestre. Tinha sonhos em que o meu mestre se transformava
em Swami Vishwananda e vice-versa. Olhando para trás, vejo
que estava a ser ensinada que tudo é apenas um. Sem
entender, aquilo apenas me causava ansiedade e
preocupação nessa altura.
Cinco meses depois de o ter encontrado pela primeira
vez, o Swami chegou a Londres na véspera do Shivaratri.
Cheios de entusiasmo e antecipação, esperávamos por ele
em casa do meu amigo onde ele ia ficar. Quando ele
chegou, eu estava aterrada pela sua presença absoluta.
Estava completamente enervada e decidi ficar num lugar
traseiro e observá-lo à distância. Então, de algum modo,
acabei por ficar sentada com ele ao jantar. Sentei-me e
olhava-o com atenção mas estava completamente sem
palavras. Não sei o que é que ele tinha que me impedia de
funcionar normalmente. Eu estava tão apanhada. Nem
conseguia saborear a minha comida.
Quando o Swami se levantou da mesa e disse qualquer
coisa sobre ir a qualquer lado, eu senti uma dor instantânea
no meu coração e pensei, “Oh… por favor não vás.” Ele
virou-se imediatamente para mim e disse, “Eu já volto”.
Aliviada, voltei a pôr a minha atenção na comida. Quando
ele estava prestes a sair da sala, virou-se para mim e disse,
“Vais estar aqui quando eu voltar?”. Eu fiquei em silêncio.
Estava em choque por ele me ter dirigido a palavra. Ele
repetiu a pergunta, fez um gesto súbito com a mão no ar e
veio na minha direcção para me pôr um anel na minha mão.
Depois saiu como se nada tivesse acontecido.
Durante uns bons dez minutos, fiquei ali sentada
estupefacta. Olhando com atenção para o anel, vi que era um
anel com três diamantes e eu relembrei uma carta que tinha
escrito ao meu primeiro mestre com a idade de cinco anos na
qual eu lhe pedia um anel e mais algumas coisas. O anel que
eu tinha pedido, era com três diamantes, exactamente
como aquele que o Swami tinha acabado de pôr na minha
mão. Em toda a minha vida convenci-me que eu receberia o
anel desejado do meu mestre. O meu desejo de quinze anos
tinha sido concedido: eu sabia que não era coincidência.
Profundamente tocada pela omnisciência do Swami, fiquei
sem palavras. Mais tarde, sentados juntos numa sala, ele
colocou o anel no meu dedo dizendo, “É tal e qual como
aquele que o teu mestre oferece”. Isto confirmou a minha
crença em que o Swami sabia exactamente tudo. Compreendi
que estava sentada aos pés daquele que tinha nas suas mãos
a chave da minha vida.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Darshan - Sri Swami Vishwananda







Quando conheci o Swamiji


Na altura em que encontrei Swami Vishwananda, estava
muito contente com a minha professora espiritual e as
minhas práticas. Ouvi falar do Swami, em 2005, através de
uma amiga. Ela contou-me sobre algumas experiências
internas profundas e impressionantes que tinha tido com ele.
Fiquei tão encantada com essas histórias que decidi
inscrever-me no seu Retiro de Meditação de Março de 2006,
em Los Angeles. Ao longo dos anos só tinha encontrado uns
poucos de seres espiritualmente elevados, mas mesmo
assim, fiquei surpreendida com a minha impulsividade, em
fazer planos para viajar 3218 km, desde Wisconsin a Los
Angeles, nos Estados Unidos.
Quando recebi o pacote com a confirmação do retiro,
juntamente com folhetos do programa e postais, abri-o e
agarrei no folheto com a foto de Swami Vishwananda. No
momento em que olhei nos seus olhos, fui assolada por
emoção profunda e comecei a chorar. Pensei: Quem é este
homem? Com os meus sentimentos recém-descobertos, a
minha decisão aparentemente impulsiva para me inscrever
no retiro estava começando a fazer sentido. Não podia
esperar para me encontrar com ele e estar na sua presença.
Percebi de que este retiro ia ser fundamental de alguma
forma, mas não sabia exactamente como.
Finalmente o dia chegou e eu sentei-me
esperançosamente no salão esperando pela sua entrada. Ele
entrou com um sorriso, vestido com uma túnica de cetim
cor-de-laranja, com o seu cabelo negro ondulando sobre os
seus ombros. Apareceu divinamente belo. Emanava amor,
poder e graça. Chorei quando ele entrou na sala, tal como
tinha chorado quando vi a sua foto.
Durante o intervalo, a minha amiga sugeriu-me que
escrevesse um bilhete ao Swamiji pedindo-lhe para ser
iniciada. Tudo o que sabia era que ele evocava algo
profundo dentro de mim, assim sem hesitação escrevi-lhe.
Mais tarde, o Swamiji estava parado na frente do salão
falando com algumas pessoas. Haviam outros à sua volta
querendo também a sua atenção, mas finalmente surgiu uma
oportunidade, entreguei-lhe o meu bilhete e escapuli-me.
Depois de lhe ter dado o bilhete, comecei a pensar na minha
professora espiritual, a qual me tinha iniciado há nove anos
atrás. Na altura em que fui iniciada por ela, nem sabia o que
a sua iniciação impunha. Os outros estavam pedindo isso,
por isso pensei que queria também. Agora, sentia-me
puxada para ser iniciada por Swami Vishwananda e
perguntava-me se estaria traindo a minha professora
espiritual, desde há já nove anos. O meu intelecto dizia-me
que se a minha professora espiritual era realmente um ser
divino, ela quereria que eu avançasse espiritualmente. Mas a
minha parte emocional sentia como se estivesse sofrendo
uma perda.
Para aumentar a minha confusão interna, durante o
programa, o Swamiji falou acerca de gurus e do seu
propósito. Ele disse que uma vez que um guru aceita um
discípulo, fica com ele até este se tornar realizado. Este é um
assunto sério, por outras palavras. Ele continuou a dizer que
as pessoas que têm gurus devem ficar com o seu guru e não
saltar de um para o outro. Na verdade, à medida que o
Swamiji ia falando, parou para pensar no termo certo e eu,
de todas as pessoas, gritei, “salta gurus.” Ele sorriu e disse,
“Sim, salta gurus.”
Estava ele a tentar dizer-me alguma coisa? Estava tão
confusa. Um pouco mais tarde depois do programa, ele
estava parado, não muito longe de mim, falando com
algumas pessoas. Eu estava sentada com alguns amigos,
almoçando, quando aconteceu olhar para ele e ver que ele
estava olhando para mim. Mas assim que ele me viu
olhando, rapidamente desviou o olhar. Nesse momento, se
ele fosse apenas uma pessoa normal este tipo de interacção
subtil não me teria incomodado. Mas Swami Vishwananda é
um mestre realizado, eu senti isso como uma rejeição e
comecei a chorar. A minha amiga perguntou-me qual era o
problema e eu contei-lhe. Ela disse, “Oh, ele está só a
trabalhar em ti para trazer ao de cima as origens da confusão
que tu tens.”
Toda a noite e no dia seguinte os meus pensamentos
insistiam na questão, Estou eu a fazer a coisa certa? Eu estava
numa desordem interior. Só no programa de Domingo é que
vi quem ele realmente era. Sentei-me na frente, perto da
cadeira dele e ainda antes de ele ter entrado no salão, fui
puxada para um estado de meditação. Cerca de
aproximadamente 15 minutos depois, consegui abrir os
olhos e vi-o lá sentado. Curiosamente, uma mulher estava
sentada à minha frente e tapava-me a vista. Quando me
inclinei para olhar para ele, o braço do microfone ficava
mesmo em frente dos meus olhos, por isso não conseguia
olhá-lo nos olhos mesmo que quisesse. Decidi meditar no
Swamiji, porque a minha amiga dizia-me sempre, “Procura o
guru dentro e não fora.”
Subitamente, vi através da minha visão interior a
grandeza de Swami Vishwananda. A sua presença era
enorme. Eu vi Jesus e a Mãe Maria, um de cada lado de um
raio de luz, que emanava a partir de Swami Vishwananda.
Depois, vi Mahavatar Kriya Babaji. Eu sabia de Kriya Babaji,
mas antes deste momento, raramente tinha sentido a sua
presença e quando sentia, esta era muito subtil. Isto não era
mesmo nada subtil. Eles estavam todos ali.
Flutuando por cima de Swami Vishwananda e dos
grandes mestres estavam muitos seres angélicos. Foi um
espectáculo divino interior, para além de tudo o que tinha
experimentado antes. Soube nesse momento, sem nenhuma
dúvida, que eu tinha tomado a decisão certa em pedir a
Swami Vishwananda para ser o meu guru.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Livro mais lido


Nós viajávamos para todos os darshans na Alemanha e
Holanda entre Outubro e Dezembro de 2004. Tendo feito
alguns convites ao Swami para uma visita, ele veio à nossa
casa nesse Dezembro.
Depois de ir buscar o Swami e uma das suas discípulas ao
aeroporto, nós chegámos a casa e tomámos chá na nossa sala
de estar. O Swamiji estava silencioso, tal como nós. Ao longo
de uma parede há uma prateleira comprida, na qual os livros
estão colocados em duas fileiras de profundidade, em várias
secções. Quebrando o silêncio, o Swamiji disse à sua
discípula para retirar o primeiro livro da esquerda, na secção
inferior e trazer o livro que estava colocado atrás dele. Ele
disse que este era o livro mais lido lá em casa.
A discípula colocou o livro usado e muito manuseado em
cima da mesa, à sua frente, tal como ele lhe tinha pedido
para fazer. Enquanto ele o folheava de lado a lado, podia
ver-se que em certas passagens determinadas frases tinham
sido sublinhadas com cores diferentes. Sem olhar para cima,
ele repetia, ainda a folhear o livro de lado a lado, “Este é o
livro mais lido nesta casa.” Depois, ele olhou directamente
para mim. Este era o meu livro dos livros, ninguém a não ser
eu podia saber quantas vezes o tinha lido ao longo dos
últimos quinze anos. O livro era Autobiografia de um Iogue por
Paramahansa Yogananda.
Novamente, ele deixou-me
experimentar a sua omnisciência. Com gratidão eterna, eu
prostro-me diante de Swamiji Vishwananda.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A túnica


O Swami tinha acabado de receber uma túnica
magnificente feita de seda cor-de-laranja. Estava brilhando
como nenhuma outra no seu guarda-roupa. Ele decidiu levá-la
com ele para o retiro e darshan da Páscoa em Lörrach, na
Alemanha, em Abril de 2006. Na segunda-feira de Páscoa,
cerca de 150 pessoas estavam presentes para o darshan. O
Swami deu-me a túnica para passar a ferro. Montei a tábua
de passar no corredor e liguei o ferro, enquanto o Swami se
estava preparando para a cerimónia. Quando estava
passando a ferro, algumas pessoas ainda andavam pelo
corredor. O Swami abriu a porta e chamou-me,
- “Pritala, vem aqui. Já acabaste?” Perguntou ele.
- “Ainda não, mas eu terminei as calças, estão
penduradas ali. Se você quiser, eu posso dá-las a você”,
respondi eu. Movi-me na direcção das calças, mas o
Swami gritou,
- “Pritallllaaaaaa!!!! Está-se a queimar! Olha!
Ahhhhh!!!”
Corri na direcção do ferro, que tinha esquecido em cima
da bonita túnica cor-de-laranja, mas era demasiado tarde, a
túnica estava queimada. A marca do ferro era muito visível,
como uma marca vermelha no material cor-de-laranja. Fui ao
quarto do Swami para ver melhor, mas não havia nada a
fazer, estava muito perceptível. Eu fiquei consternado.
- “Lamento muito…” disse eu.
- “Está estragada, agora já não a posso usar mais”,
disse o Swami, levantando os braços.
- “É a parte de trás da túnica, portanto enquanto
você está sentado, talvez as pessoas não vejam”, sugeri
eu.
- “Mas quando eu caminho, eles vão ver a marca do
ferro nas minhas costas!” Disse ele.
- “Você tem outra túnica?” Perguntei eu.
- “Não, eu só tenho essa, as outras estão sujas”,
disse ele.
- “Nós podíamos cortá-la acima da queimadura”,
disse eu esperançosamente.
- “Tu vais cozê-la à mão agora? E não se pode usar
uma túnica assim. Não é apropriado”, disse ele.
- “Eu estou verdadeiramente desconsolado, o que
fazemos?” Perguntei eu.
- “Termina de passar a parte de cima da túnica”,
disse ele.
Sentindo-me miserável, passei a ferro a parte de cima da
túnica. Na minha mente, revi como tudo tinha acontecido.
Tinha precisamente destruído a sua túnica. A primeira coisa
que a minha mente geralmente faz é culpar os outros: Porque
é que ele me chamou enquanto eu estava a passar a ferro? Ele devia
ter visto que eu estava ocupado e que ele não me devia ter
incomodado! O meu segundo pensamento é geralmente
culpar-me a mim próprio: Eu devia ter sido mais cuidadoso e ter
colocado o ferro de lado. Isto foi imediatamente seguido por
uma forma de me parar de sentir culpado: Eu fiz o que ele me
pediu para fazer, ele disse-me para eu ir e eu obedeci. Eu obedeci
portanto a culpa é dele se eu deixei o ferro na túnica! O terceiro
pensamento foi um pouco melhor: Não, eu devia ter movido o
ferro. Mesmo tendo ele me chamado, isso não é razão para esquecer.
Eu devia ter acabado o que estava a fazer e depois ver o que ele
queria.
Então levei a túnica passada a ferro para o quarto do
Swami. O Irmão Jyotirananda chegou.
- “Tu sabes o que aconteceu? Ele queimou a minha
túnica”, disse o Swami.
- “O quê? A sua túnica nova em folha?” Perguntou
o Irmão Jyotirananda.
- “Sim, olha para ali”, disse o Swami apontando
para ela.
Segurei na túnica em frente da janela para mostrar o
dano.
- “Onde? Eu não vejo nada,” disse o Irmão
Jyotirananda.
Ele caminhou para perto da túnica enquanto eu olhava
também com atenção e virava a túnica em todas as direcções.
- “Aonde é que tu vês que ela está queimada? Eu
não consigo ver nada”, disse o Irmão Jyotirananda.
- “Sim, estava queimada, nas costas. Havia uma
marca do ferro, todo vermelho”, disse o Swami.
- “Não há nada, nem um só vestígio”, respondeu o
Irmão Jyotirananda.
Não havia mais nenhum vestígio de marca na túnica. Eu
não conseguia acreditar. Estava tanto aliviado como
perplexo. Olhei para o Swami que me perguntou:
- “Como é que fizeste isso?”
- “O que você quer dizer com o como eu fiz isso?
Você reparou-a simplesmente e pergunta-me como é que
eu o fiz? Eu queimei-a e você reparou-a. Agradeço-lhe de
qualquer forma, sinto-me muito melhor”, disse eu.
- “Está bem. Deixa-me agora sozinho, eu tenho que
me vestir”, disse ele.
Nós deixámos o quarto e eu apressei-me a preparar-me
para a cerimónia que ia começar dentro de dez minutos.
Matéria ardente, esta história sobre passar a ferro!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Navarathri e a murthi manifestada


Há uns anos atrás o Swami Vishwananda veio visitar-nos à nossa casa na Suiça. Não tinhamos muita experiência em cerimónias Hindus ou estatuetas e a sua visita coincidia com o Navarathri. O Swamiji disse que seria muito importante ter uma murthi para celebrarem estes dias dedicados à Mãe Divina mas infelizmente não tinhamos nenhuma.

A certa altura eu ouvi um barulho muito intenso no meu quarto e imediatamente corri para lá. Olhei para o chão e havia uma bela estátua de Durga (Mãe Divina) no chão. Quando lhe peguei ainda se encontrava quente!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Como Krishna roubando manteiga

As histórias de Krishna roubando manteiga têm uma forte
analogia com Swami Vishwananda. Ele rouba os corações
dos humanos com a sua abundância de amor e devoção, um
exemplo perfeito dos seus ensinamentos. A sua alegria,
brincadeiras e humor foram muito cativantes quando nós
nos encontramos com ele pela primeira vez em 1998.
A sua alegria quando experimentou neve pela primeira
vez, nos Alpes Suíços, quase que fez dele um homem de
neve, com a sua brincadeira de se enrolar nela. Enquanto
subíamos a montanha Schilthorn - que tem mais de 2’000 m
(mais de 6’300 ft) de altura, começou a nevar. Ficámos
desapontados, pois queríamos que o Swami apreciasse a
vista maravilhosa das outras montanhas, mas o Swami disse,
"Não se preocupem." Assim que ele disse aquilo, o sol
apareceu e num instante as nuvens baixaram cada vez mais
profundamente.
Nós também experimentámos a relação directa de Swami
Vishwananda com os animais. Um pássaro da montanha
manteve-se perto dele e pulou cada vez para mais perto até
às suas mãos esticadas.
Enquanto nós viajávamos, de carro ou comboio, o Swami
tinha sempre um bhajan nos seus lábios; exactamente como
Krishna e a sua flauta. Isto punha-nos sempre com boa
disposição.
Na cozinha a exuberância nunca faltava. Nós trocávamos
receitas Indianas e Suíças, cozinhávamos juntos e também
ríamos bastante. Eu sentia-me sempre muito tocada, pois o
Swami estava sempre ajudando: cozinhando, limpando,
lavando a louça e secando. Ele ajudava em tudo. Para ele,
isto era a coisa mais natural do mundo! Ao mesmo tempo,
nós cantávamos e ríamos muito.




sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Visões de Maria

Conheci Swami Vishwananda pela primeira vez em
Janeiro de 2000, perto da cidade de Freiburg, na Alemanha.
Tinha ouvido dizer que um jovem Hindu das Maurícias
estava lá e eu estava curiosa para o ver. Quando o conheci,
ele estava tão encantador. Depois de um curto encontro, não
tinha vontade de me ir embora. Era tão bom estar na sua
presença.
Alguns meses mais tarde, ouvi dizer que Swami
Vishwananda vinha a Frankfurt. Estava num dilema. Por um
lado, sentia-me muito atraída pelo que se estava a passar e
queria fazer parte disso, estar na sua presença, mas a minha
mente dizia, “Não, porque é que eu devo correr atrás de um
jovem Hindu? Mantém os teus pés no chão”. Mantive os
meus pés no chão, mas ao mesmo tempo corri atrás dele….e
estava feliz.
Cerca de um mês mais tarde, foi organizada uma
excursão com o Swami — nós viajaríamos através do
nordeste de Itália para visitar alguns mosteiros e lugares de
peregrinação. Senti subitamente um desejo absoluto de ir
também. No entanto, precisamente para me salvaguardar,
levei o meu próprio carro para que pudesse vir embora a
qualquer hora. Foi uma jornada maravilhosa. Visitámos
muitos lugares sagrados, cantámos, rezámos e ficámos
hospedados em mosteiros modestos. Ver o Swami a rezar foi
uma visão muito impressionante. Ele rezava com um fervor
delicado especial. Era óbvio o quanto ele amava Jesus e
Maria. Às vezes ele recebia os estigmas nas suas mãos e pés
e de lado. Ou subitamente, havia uma fragrância forte de
rosas á sua volta. Quando nós estávamos em Turin, eu
acabei por ficar separada do grupo. Andei às voltas na
cidade até que, de repente, senti o cheiro dessa fragrância
encantadora. Segui-a e encontrei novamente o grupo. No fim
dessa jornada, sabia que queria ficar para sempre com o
Swami.
O Swami às vezes tinha visões de Maria ou Jesus. Sempre
que ele tinha uma visão, caía de joelhos de repente com as
mãos juntas. Ele olhava para o alto. Os seus lábios às vezes
moviam-se. De tempos a tempos, ele sorria muito
ternamente ou algumas lágrimas corriam dos seus olhos.
Nós não conseguíamos ver nada e ficávamos ali rezando e
esperando, sabendo que algo especial estava acontecendo.
Mas ficava de nós ocultado.
Depois de uma aparição, o Swami ficava sempre
enlevado. Quando ele era novamente capaz de falar,
perguntava-lhe, “Com quem se parecia Maria? Qual era a
cor das suas roupas? Como é que ela usava o véu?” Então,
ele descrevia sempre o amor inacreditável que emanava
dela. Era tão bom ouvi-lo falar acerca do que ele tinha visto:
“A luz por detrás dela era tão brilhante, vocês não
conseguem imaginar, muito mais brilhante do que a luz do
sol. À volta dela haviam muitos anjos pequeninos…” Ele
recebia mensagens de Maria frequentemente. Ele escrevia e
lia essas mensagens para nós.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Inauguração do templo


Cerca de seis meses depois de eu ter tomado a minha
decisão de que ele era o meu guru, o Swami perguntou-me
se eu gostaria de me mudar para Steffenshof e ajudar a
começar o seu primeiro ashram na Alemanha. Um dia nós
fomos a Cologne, na Alemanha, procurar por artigos
Indianos para o templo. O Swami descobriu imediatamente
uma bonita estátua do Senhor Vishnu. Ele sentiu-se muito
atraído a ela. Havia também uma estátua de deusa Lakshmi
do mesmo tamanho. Visto que as estátuas eram quase do
tamanho natural, nós presumimos que as murtis eram
caríssimas. Com a graça de Deus, descobrimos
inesperadamente, uma placa que dizia metade do preço e o
Swami comprou tanto Lakshmi como Vishnu. Este Casal
Divino, juntamente com Mahavatar Kriya Babaji, tornaram-se
nas murtis principais do nosso templo, em Steffenshof.
Mudei-me para o ashram de Steffenshof em Dezembro de
2004. O Swamiji estava parado numa janela usando um fato
branco de pintor. A renovação do ashram Alemão tinha
começado naquele dia. Na mesma noite, pintámos
novamente as paredes do meu novo quarto. O Swamiji
ajudou-me a pintar. As renovações do ashram continuaram a
um ritmo acelerado. Convertemos o celeiro de Steffenshof
num templo Hindu. Durante o dia, estávamos ocupados com
o trabalho de construção. Durante as noites, reuníamo-nos
na sala de estar para abishekam. O templo ficou pronto
mesmo a tempo para o Shivaratri.
Assim que a inauguração do templo acabou, o Swamiji
falou-nos, lentamente, acerca de nos tornarmos
brahmacharinis e bramacharis. Eu tinha estado na Índia e
estava familiarizada com a vida de uma brahmacharini; Anos
antes, tinha considerado isso como uma possibilidade para a
minha vida. Ainda assim, levou vários meses antes que eu
soubesse de todo o coração que gostaria de dar este passo
que muda toda a vida.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Vishwananda Maharaj


Posso verdadeiramente dizer, que a primeira vez que
me encontrei com Swami Vishwananda foi um dos dias
mais importantes da minha vida e nunca pode ser
apagado da minha memória. Concordei em ir ver o
Swami num dos seus darshans.
No parque de estacionamento do local de encontro, vi o bispo da Igreja
Liberal. Gozei com ele, alegremente, dizendo que nós
tínhamos aparecido vestidos nas cores complementares
correspondentes, ele em violeta e eu própria de cor-delaranja.
Sentámo-nos juntos algures perto da parte da
frente do salão. Depois de um pequeno espaço de tempo,
o Swami chegou e tomou o seu lugar na frente da sala,
sendo devidamente introduzido como tendo vindo para
nos abençoar a todos na forma de darshan (um conceito
que era completamente novo para mim).
Linda música estava tocando como plano de fundo e
nós éramos convidados a ir até ao Swami, um por um,
para receber a sua bênção e vibhuti. Enquanto estava
sentada e observava o Swami, por alguma razão
desconhecida, fiquei subitamente muito emocionada e
sussurrei ao bispo, se ele pensava que teria sido assim
quando Jesus abençoava as multidões. Observei algumas
crianças pequenas irem receber a sua bênção e quando
elas paravam em frente do Swami, envolviam os seus
braços pequeninos à volta do seu pescoço. Nessa altura,
fiquei tão comovida que conseguia sentir as lágrimas
vertendo pelas minhas faces abaixo.
Estava sentada diante do Swami e não queria que ele
me visse a chorar, porque isso seria muito embaraçoso.
Consegui acalmar-me, mas dentro de mim estava
acorrendo uma profunda agitação emocional.
Durante um intervalo de quinze minutos, fui
convidada para me encontrar com o Swami para uma
entrevista de cinco minutos, o que eu recusei
delicadamente. Fui no entanto forçada a aceitar o convite
e depois de dar voltas ao meu cérebro acerca do que falar
com o Swami, senti-me confortada pelo conhecimento de
que ele era natural das Maurícias e portanto eu podia
falar de outro Swami, que eu conhecia de lá. Ele tinha a
sua base nas Maurícias e era um Swami cuja presença
tinha abençoado a minha casa muitas vezes.
Enquanto era conduzida para dentro da sala das
entrevistas, fui cumprimentada por Swami Vishwananda
com a frase inicial, “Mataji, tu não deves estar triste.”
Rapidamente, comecei a falar acerca da minha ligação
com o tal Swami, ao que o Swami docemente respondeu,
“Mataji, eu estou ainda no princípio da casa dos vinte
anos, portanto tudo isso aconteceu antes do meu tempo.”
Isto retirou o vento das minhas velas, por assim dizer, e
novamente, ele disse-me para não estar triste.
A minha entrevista privada terminou em breve e com
um abraço caloroso, amoroso, fui conduzida para fora,
apenas para descobrir no meio da palma da minha mão
um pequeno anel, que concluí para mim própria –
bastante desrespeitosamente – ter vindo de um pacote
afortunado que estava na sala. Eu não fazia ideia da
materialização nessa altura. Assim que encontrei o bispo
cá fora, fiquei surpreendida ao descobrir que ele também
tinha um anel, com o símbolo da cruz. Estávamos ambos
embasbacados.
Depois do darshan ter terminado, o Swami misturou-se
espontaneamente com todos e convidou-me a mim e ao
Bispo, um após o outro, para almoçar com ele, no dia
seguinte, na casa onde ele estava hospedado.
Agora sei que nada acontece por coincidência e estou
imensamente grata a Deus por ter orquestrado o encontro
desta Mataji relutante com esta grande alma, Swami
Vishwananda. Sempre que Swami Vishwanandaji
Maharaj está aqui na África do Sul, eu quero somente
sentar-me a seus pés e sei verdadeiramente como muitos
outros sabem, que ele foi enviado pelo Criador Divino
para nos ajudar a progredir espiritualmente em direcção
ao nosso objectivo supremo. Hoje em dia, não deixo a
oportunidade de estar na sua presença passar por mim
tão facilmente. Tenho recebido dele muito encorajamento
e força de vontade para continuar a percorrer este
caminho, muitas vezes difícil e acidentado, em direcção à
Luz suprema. Possam muitas almas ser abençoadas pelo
encontro com esta dádiva de Deus, Swami Vishwanandaji Maharaj, nesta vida.
O meu encontro com o Swami tem sido uma história
interminável cheia de lições e bênçãos. Vida Longa para o
nosso amado Pujya Swami Vishwanandaji Maharaj.
M. - África do Sul


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Swamiji quando era pequenino...

Mesmo com um ano de idade, era evidente que Visham
era diferente das outras crianças. Normalmente uma criança pede doces, bolos ou brinquedos, mas o meu filho nunca pedia por estas coisas. Ele dizia, “Dá-me incenso; dá-me
cânfora para fazer yajnas e orações”. Quando eu lhe respondia dizendo que não tinha essas coisas, ele dizia: Vai comprar ou Vamos às compras. Quando ia às compras com ele,
Visham pedia-me para comprar ingredientes para o seu yajna: agarbathi, incenso e cânfora.
Com a idade de um ano e meio, Visham estava começando a andar. No entanto, ao contrário das outras crianças da sua idade, ele rezava e rezava o tempo todo.
A avó de Visham ia ao templo todas as manhãs e todas as tardes.
Desde que o Visham era pequenino, ele podia ser encontrado ao lado da sua avó, indo ao templo para asorações da manhã e da tarde. A minha irmã costumava
dizer, “Como podes tu ter um filho assim? Tu nunca rezas”.
Eu respondia-lhe, “Realmente não sei; ele sempre teve
interesse em Deus”.
Eu acreditava em Deus, mas não sentia o anseio interno para orar ou ir ao templo e pôr água no shiva lingam. Nessa altura, via pessoas a irem ao templo em frente da nossa casa,
mas eu própria nunca senti vontade de ir. Pouco tempo depois, o Visham começou a fazer havan, a cerimónia de fogo chamada yajna. Ele fez uma grande fogueira no meio da cozinha que ameaçava incendiar a cozinha. Todas as pessoas que estavam lá ficaram assustadas, mas eu não me assustei e na verdade não aconteceu nada desagradável.
Depois, quando ele tinha dois ou três anos de idade, começou a fazer de conta que era Krishna. No Natal, oVisham às vezes pedia algo, mas a maior parte do tempo ele brincava ao puja, dizendo, Eu estou fazendo um puja com Krishna. B. (mãe de Swami Vishwananda)


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Receber o Seu Amor

Uma tarde eu estava parado na entrada da capela onde ícones de santos estavam a ser mostrados. Haviam por ali outros discípulos, cada um deles preocupado com as suas
próprias tarefas. Eu estava apenas desfrutando da atmosfera de estar na presença do meu guru. Sabendo que ele nunca reconhece que está consciente do que se está a passar nas
nossas cabeças, eu senti-me à vontade para expressar o meu choro divino pela minha Mãe Divina, a quem eu venero na forma do meu guru. Sentindo-me seguro e confiante na
minha própria mente e com o pensamento de que ele me evitaria completamente a fim de não estimular o meu ego mesmo da forma mais subtil, eu estava-me derretendo nos braços da Mãe Divina. Gentilmente derramei as minhas lágrimas de amor e anseio por Ela, com uma matiz de
tristeza por Ela ainda não ter vindo, misturado com a alegre
expectativa da Sua vinda à muito esperada. Exactamente
naquele momento o gurudeva aproximou-se de mim, olhou
fundo nos meus olhos e perguntou-me com o mais doce tom
de voz, “Porque estás a chorar?” Eu fui apanhado de
surpresa porque não esperava esta súbita mudança de
acontecimentos. Tentei esconder os meus sentimentos,
gaguejando, esperando encontrar as palavras certas para
encobrir o meu Amor. Escondendo-se do guru! Que vergonha,
pensei eu mais tarde. Não fazemos nós todos o mesmo,
repetidamente, todos os dias? A brincar às escondidas com o
nosso próprio Criador, que está precisamente por detrás dos
nossos pensamentos, por detrás de cada batida de coração,
em cada átomo do nosso ser e à nossa volta, que nos
compreende melhor que o nosso amigo mais querido,
melhor do que a nossa própria mãe ou pai – e nós
perguntamo-nos por que é que Ele se esconde de nós. Nós
estamos a fugir dele, como filhos pródigos, não Ele de nós! E Ele está sempre pacientemente esperando que nós possamos
talvez elevar os nossos corações, simplesmente uma vez para receber o Seu Amor.