sexta-feira, 31 de julho de 2009

Experiências com o Swami


Quando nós voltámos da Índia para casa, em 1997, alguém nos informou acerca de Vishwananda. Por coincidência, a dona da casa onde ele permanecia era uma
amiga minha. Ela disse-me: “Vem à minha casa hoje à noite, ele é uma pessoa tão
amorosa – tu tens de o ver.

Ele está fora neste momento, mas
eu telefonar-te-ei assim que ele voltar”.
Mais tarde, nessa noite, a minha amiga telefonou-me.
“Desculpa, ele regressou tarde e agora está cansado, tu tens de vir noutra altura”.
“Não há problema”, disse eu, “Quando Deus quiser, eu
encontrar-me-ei com ele”.
Nós fomos dormir naquela noite, mas às duas da manhã fomos acordados pelo telefone a tocar! Estava curiosa para saber quem poderia, possivelmente, estar-me telefonando a
esta hora da noite.
“Olá, é o Swamiji”, disse a voz no telefone. “Eu ouvi que me queria ver. No entanto, estava cansado quando regressei, mas agora já descansei um pouco. Amanhã vou-me
embora para as Maurícias, por isso você gostaria de vir cá agora?”
“Bem, nós já estamos na cama”, respondi eu. “Mas se estiver OK, o meu marido e eu gostaríamos muito de o ver”.
Olhei para fora através da janela, estava a chover
torrencialmente! Tentava imaginar-nos indo através dessa tempestade violenta.
“OK então venham, vejo-vos mais tarde. Adeus…”,
assunto resolvido.
Desta forma, Sanjit e eu levantámo-nos outra vez, vestimo-nos, pegámos num chapéu-de-chuva e assim que pusemos os pés fora de casa, a chuva parou. Estava realmente surpreendida e encantada com isto, claro está.
Sentámo-nos com o Swami e falámos até às três da manhã. Pela primeira vez, ele materializou vibhuti para o Sanjit e para mim.
Na manhã seguinte, antes de partir para as Maurícias, ele materializou um lingam branco para mim.
Ele regressou um mês depois e nós levámo-lo a uma casa para crianças sem lar. Lá, ele abençoou todas as crianças e materializou um pendente para cada criança. Fiquei muito emocionada de ver o seu amor pelas crianças.

Antes do meu décimo aniversário de casamento, ele, que tinha 19 anos de idade, fez-me uma festa surpresa. Depois da festa, era meia-noite; ele veio cá a casa para um chá e perguntou-me:
“Onde é o meu quarto?”
“Qualquer quarto que o Swami goste”, disse-lhe eu.
“OK, então esteja preparada, eu virei para cábrevemente”.
Ele estava hospedado na casa de outra pessoa, nessa altura, de maneira que eu supus que ele estava brincando.
Quando ele partiu para a Suíça, telefonou-me:
“Por favor, pega nas minhas coisas e prepara o meu quarto”.
Dois meses mais tarde, ele veio para nossa casa. Na parede do seu quarto apareceram os símbolos das três principais religiões: a cruz, o OM e o quarto crescente da lua
todos desenhados com vibhuti.
Quando ele estava em Nairobi, costumava dar o darshan em casa, de forma que, eu tinha 500 pessoas em casa todos
os dias.
Um dia mais tarde, ele voltou novamente. Em Agosto 1998, para o Janmashtami, a festa de aniversário do Senhor Krishna, ele materializou nove Krishnas bebé: quatro feitos de prata e cinco feitos de ouro.
Numa tarde de 1998, nós fomos ver o filme The Day After Tomorrow (O Dia Depois de Amanhã) acerca de um tsunami terrível. Quando nós voltávamos para casa, ele disse-nos,
“Isto vai acontecer”. Foi sete anos mais tarde que a tragédiado tsunami ocorreu.
Por uma devota do Quénia.
(*) As fotos são apenas ilustrativas do Amor de Sri Swami Vishwananda pelas crianças, e não as crianças da casa que o texto fala.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O meu primeiro encontro com o Swami,

Foi por volta de Agosto de 1998, na minha cidade natal,
em Zurique, na Suíça, que eu encontrei o meu guru
novamente. Depois de muitos meses de quietude, lendo
livros espirituais e reflectindo em tópicos espirituais, senti
que era altura de me juntar a outras pessoas que estivessem
no mesmo caminho. Não porque eu quisesse ou precisasse
de socializar, mas porque, simplesmente, me sentia puxado
para estar no meio de outros para cantar, orar e estar
presente.
Tendo sido conduzido para me encontrar com o Swami,
havia sinais anunciando a sua chegada eminente. Poucos
meses antes, um amigo do meu pai tinha-me dado um
presente. Na capa do livro, um Iogue estava olhando para o
céu, usando uma túnica laranja. Quando o recebi, pensei,
“Ora aqui está mais um guru vestido de cor-de-laranja. Não
deve ser muito importante. Já encontrei o que estava à
procura”. Deixei o livro em cima de uma pequena mesa
perto da minha cama e ignorei-o até meses depois de
encontrar Swamiji.
Uma semana antes do encontro predestinado, um homem
que eu desconhecia nessa altura, aproximou-se de mim
depois do encontro para bhajans e orações, que eu
frequentava regularmente, mostrando um interesse em mim
muito peculiar. Uma vez que eu não estava muito
interessado em socializar nesse ambiente, mas antes em fazer
introspecção, não estava dando muito espaço a este homem
amigável, chamado Urs, para ele se conectar comigo. Além
disso, estava à pressa para me encontrar com um amigo,
para tomarmos uma bebida num restaurante próximo. Antes
que eu me apressasse a sair, ele conseguiu entregar a sua
mensagem, “Dentro de uma semana, quando nós nos
juntarmos novamente para os bhajans, dois jovens
maravilhosos virão. Certifique-se de que você vem”. No
decorrer dos dias seguintes, esqueci-me acerca da
notificação, mas consegui assistir aos bhajans novamente na
próxima quinta-feira.


Na semana seguinte, o Urs e eu estávamos sentados na
sala com outras vinte pessoas, mais ou menos, quando
Swami Vishwananda entrou acompanhado de Fabian.
Depois dos bhajans, juntei-me a eles, visto que fomos para o
apartamento do Urs e eu tive a minha primeira conversa
com o Swami. Ele perguntou-me, tal como voltaria a fazer
mais tarde, frequentemente, noutras ocasiões, “Então, diz-me
lá alguma coisa…fala”. Eu não gostei dessa pergunta. O
que é que eu tinha a dizer? Senti-me muito nervoso. Não posso
dizer que fosse alegria. Foi antes um sentimento de, “Oops,
isto é sério. O que é que eu faço agora…?” Talvez seja como
um potro selvagem que foi apanhado e instintivamente sabe,
“Já está, acabou-se a brincadeira. Não há mais corrida
desenfreada por todo o lado, fazer tudo o que me
apetece…ser irresponsável, indisciplinado, ou o que te
entretém”. Uma das particularidades da minha vida é que o
meu primeiro sentimento com o Swami não foi um de pura
alegria. Ao mesmo tempo, lá no fundo, sentia fortemente –
estava absolutamente certo de que ele era alguém muito,
muito especial. Enquanto a parte física de mim estava talvez
um pouco constrangida ao princípio, a minha alma sabia
exactamente quem ele era.
O período a seguir ao dia em que o conheci pela primeira
vez, tornou-se no período mais intenso da minha vida. Era
como estar apaixonado. A minha vida toda tornou-se mais
vibrante e eu adorava estar com o Swami. Os meses que se
seguiram, durante os quais eu passaria muito tempo com
ele, eram cheios de alegria, beleza e gargalhadas. Ele
telefonava-me às vezes, normalmente apanhando-me à noite
quando eu ainda estava no escritório, na baixa da cidade de
Zurique. A sua voz soava como a mais doce de todas as
mães telefonando ao seu filho. Ele repetia o meu nome
muitas vezes e eu sentia como se ele estivesse dizendo,
“Querido filho, finalmente… finalmente encontrei-te outra
vez”. Era como se ele estivesse simultaneamente longe e
profundamente no universo, contudo, ao mesmo tempo
incrivelmente perto.
Em retrospectiva, tudo aconteceu naturalmente e muito
rápido. Era surpreendente que alguém como eu começasse a
juntar-se e cantando bhajans aonde quer que nós tivéssemos,
fosse na minha casa ou nas nossas viagens. O Urs organizou
e acompanhou-nos em muitas viagens, tal como fez o
Fabian, cujo nome espiritual, mais tarde, passou a ser
Jyotirananda. Nós passámos muito tempo em Hünibach e
arredores, a cidade natal de Jyotirananda, perto de Thun,
Suíça. Estes foram tempos muito especiais e felizes. Parecia
que eles nunca iriam acabar e era como se a vida continuasse
assim para sempre.
Conheci o Swami de calças de ganga em vez de túnica e
foi natural para mim considerá-lo como um amigo mais
íntimo. Era como ele me tratava e como eu interagia com ele.
Só depois de algumas semanas, quando o Fabian, o Swami e
eu viajámos para Londres, é que eu o vi de túnica pela
primeira vez e percebi:


“Oh, este é o meu amigo, olha para
todas as pessoas que vêm vê-lo na sua túnica, olha como ele
fica elegante e majestoso”.

Fiquei contente por a minha
amizade ter começado ao conhecê-lo em calças de ganga.
Adorei-o na sua simplicidade e o meu amor por ele era puro.
Nalgumas conversas íntimas que nós tivemos, ele disse-me
que estava livre dos ciclos do nascimento e que ele podia
deixar esta terra assim que quisesse, quando quisesse. Este
pensamento deixou-me triste, mas eu sabia que ele
realmente não se iria embora tão cedo. Contudo, foi uma boa
lembrança, para não considerar a sua presença como
garantida. Ele também disse que um dia se tornaria mais
rigoroso, à medida que mais e mais pessoas viessem até ele.
Isto também me fez ficar um pouco triste, porque eu amava
a maneira como ele era – a doçura, a sua inocência infantil.
Porquê mudar esta natureza pura e inocente para algo mais
ríspido? Mas, eu também já sabia nessa altura que ele tinha
uma missão para cumprir. Da minha própria experiência
profissional, sabia bastante bem que, às vezes, é necessário
aplicar firmeza no cumprimento da nossa obrigação.
Estava pronto para largar tudo o que estava a fazer na
altura e então juntar-me e apoiar Swami Vishwananda no
seu caminho. Sabia que a melhor forma de usar a minha
força vital era ajudá-lo. Não havia uso mais efectivo do meu
tempo. Tinha sempre verificado e controlado o modo como
usava o meu tempo nesse respeito, perguntando a mim
próprio regularmente, “Estou eu a fazer o melhor que posso
para servir o bem mais elevado?” A minha actividade
profissional era a melhor resposta que tinha alcançado até à
altura. Com a chegada do Swami, comecei a questionar tudo
isso. Tal como se confirmou, contudo, essa ainda não era a
altura para eu desistir das minhas actividades profissionais.
Anos depois desta realização inicial, próximo do fim do ano
de 2007, o tempo certo está-se aproximando: Estarei
largando as minhas actividades empresariais em benefício
das tarefas que o Swami me solicitar.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

E a asma desapareceu,

Fui um asmático durante vários anos. Um dia, o Swamiji
chamou-me
“Vem cá! Deita-te na cama.”
“Mas eu não tenho sono!” Gritei eu de volta.
“Eu não estou pedindo para tu dormires, mas para te deitares! Preguiçoso, tu só pensas em dormir!” respondeu ele.
Ele pôs a sua mão na minha garganta e depois no meu peito. Senti um calor violento entrando na minha garganta e na zona do peito. Lentamente, todo o meu peito ficou
dormente devido ao calor. Depois, ele pediu-me para me levantar. Não conseguia sentir o meu peito e esta sensação durou cerca de uma hora. A partir desse dia, a minha asma nunca mais me incomodou.

terça-feira, 28 de julho de 2009

O meu Gurudev

Em Novembro de 2003, voei para as Maurícias junto com
alguns amigos, que também estavam ligados ao Swami Vishwananda, meu Guruji.
Ficámos hospedados num hotel e íamos todas as manhãs
para o ashram fazer abishekam, que era feito principalmente
pelo Swami. Depois todas as noites íamos ao aarti.
No nosso primeiro dia lá, o Swami conduziu-nos numa visita guiada ao ashram e à casa onde ele tinha vivido quando era mais novo.
Muitos milagres emocionantes tinham acontecido ali. Havia uma parede, em que uma imagem de Shirdi Baba tinha aparecido, murtis que estavam cobertas de chandan, kumkum
ou vibhuti e havia também amrita e óleo sagrado vertendo das estátuas e quadros.
Precisamente quando estavamos saindo do quarto, o Swami pôs-me algo na minha mão. Para meu deleite, foi o meu primeiro anel materializado.
Quando me sentei no meu quarto de hotel e recordei os acontecimentos do dia, simplesmente não conseguia acreditar. Era quase bom demais para ser verdade. Esta era a
altura mais bem-aventurada que já tinha tido na minha vida.
Também cheguei à realização de que tinha estado sempre com o Swami em cada encarnação e que a dor que tinha sentido nesta vida era devido ao anseio da minha
alma para estar com ele, novamente. Quando observo novas pessoas com o Swami, sentindo exactamente a mesma coisa que eu senti nessa altura, o meu amor
por ele cresce mais forte, visto que, me recordo de como me senti durante a minha primeira visita às Maurícias e sinto aquelas emoções todas de novo.
Algum tempo mais tarde, tive a oportunidade de fazer a tradução para o Swami, durante as suas entrevistas privadas com pessoas.
Observei como ele criava aquele contacto muito pessoal com todas as pessoas, a um nível profundo e como era capaz de lhe dar a elas exactamente o que elas precisavam, no tempo exactamente certo. Isto, percebi eu, é verdadeiro amor, aceitar as pessoas exactamente como elas são, incondicionalmente.
Uma vez, o Swami deu uma palestra num programa de Páscoa que me tocou profundamente. Senti que ele se dirigia só a mim. Eu pensava, Será que ele está realmente falando só
para mim? Mais tarde, descobri que não era a única pessoa que se tinha sentido dessa maneira – muitas pessoas tinham
experenciado exactamente a mesma coisa. O Swami é capaz de alcançar as pessoas numa escala de massas e ensinar-lhes com uma quantidade inacreditável de amor e
paciência.
Durante o darshan, ele transmite energia divina à multidão, assim como, a cada um pessoalmente, quando dá a bênção individual. A bênção individual é um momento
muito íntimo, aonde tudo o que cada um está transportando, seja tristeza ou doença, pode ser transformado pela energia divina. Isto é o que eu senti durante o meu primeiro darshan
em Cape Town, na África do Sul. Noutros darshans, tenho experimentado uma quantidade inacreditável de energia, àsvezes muito poderosa e outras vezes muito suave e delicada.
Houve também fases pelas quais passei, em que senti o Swami como muito rígido. A sua firmeza faz-me pensar que ele já não me ama, ou que ele ama muito mais
todos os outros. Estas fases, descobri eu, são sempre tempos de desenvolvimento, realização e aprendizagem. O Swami coloca-nos no meio destes testes e tribulações para que nós
possamos resolver completamente os nossos obstáculos individuais, que nos impedem de chegar a Deus.
Finalmente, percebi que o Swami tinha estado trabalhando numa dor antiga que eu tinha que resolver completamente. Havia o lado do meu ego que ele teve de me
fazer sentir intensamente, antes que eu conseguisse realmente deixá-la ir. A forma mais rápida de ultrapassar estas situações é entregar a dor e simplesmente deixá-la ir
sem questionar, sem pensar, o que se passa de errado com ele hoje? O que é que eu fiz para ele me tratar assim desta maneira?
Descobri que ele não gosta de conversa fútil, bisbilhotices e que se passe tempo a preguiçar. Ele gosta de brincar e ama a própria vida. Ri muito e tem a gargalhada mais
contagiante. Ele adora naturalmente todos os santos e as suas histórias e adora contar as suas histórias e pintá-los.
Mais que tudo, aprecio estar simplesmente na sua presença, sem que muito seja dito, mas ao mesmo tempo sentindo-me amada muito imensamente. Mesmo quando não estou na
sua presença física, sinto internamente a sua omnipresença e sinto sempre que posso comunicar com ele. Pessoalmente, sinto que não há diferença para mim se ele está fisicamente
aqui ou viajando pelo mundo. Sinto sempre a sua presença interiormente. Muitas vezes, sinto-o a ele e à sua orientação muito mais fortemente, quando não estou com ele, algo qu vivi especialmente durante a minha estadia na Indía.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A padaria francesa

Uma vez, estávamos nós visitando um lugar antigo de peregrinação chamado Liesse, uma vila no norte de França.
Muitas pessoas notáveis, incluindo Joana de Arc, vieram prestar homenagem à Nossa Senhora de Liesse, uma representação negra de Madonna, Mãe de Deus.
O Swami disse-me, “Há uma energia bonita nesta igreja” “Está quase escuro, não existe praticamente luz nenhuma, a única coisa que eu consigo ver é a estátua da Nossa Senhora de Liesse, lá no alto”, disse eu.
Nós ajoelhámos-nos e rezámos em frente da estátua.
Dirigimos-nos para a entrada da igreja e o Swami comprou um dos pequenos folhetos com informação acerca da igreja e começou a lê-lo assim que nós saímos lá para fora. “Olha, há
uma padaria ali; nós podíamos comprar alguma coisa para comer”, disse ele. “Com prazer, o pequeno-almoço foi há muito tempo atrás e nós não almoçámos nada”, disse eu.
Entrámos na padaria enquanto o Swami ainda continuava a ler de alto a história da Nossa Senhora de Liesse. A mulher que trabalhava na padaria estava ocupada servindo-nos,
quando inesperadamente, o Swami disse, “Olha o que este folheto diz, Durante a Revolução Francesa, eles queimaram a estátua [a Madonna negra que nós tínhamos acabado de ver]
no forno da padaria.”
O Swami perguntou à senhora da padaria, “Foi no forno desta padaria que a estátua milagrosa foi queimada?” “Bom,sim, foi o meu tetravô”, disse a senhora detrás do balcão,
com vergonha. O Swami pagou e nós deixámos a padaria.
“Diga-me, existe karma familiar tal como karma dum país
ou karma de uma raça?”perguntei eu. “Claro, tu podes senti-lo
nas gerações seguintes”, respondeu ele. “E o Swami retirou, neste momento, o karma desta família enquanto nós estávamos dentro da padaria?” perguntei eu.
O Swami fez que sim com a cabeça, enquanto nós chegávamos ao carro com as nossas pequenas tortas de espinafres.

domingo, 26 de julho de 2009

Verdadeira Natureza do Swami,


Apesar de todos terem um relacionamento muito especial
e único com o Swami, tenho descoberto que o seu amor
brilha e agracia todos duma maneira uniforme. Muitas vezes
pergunto a mim própria a questão: Qual é a sua verdadeira
natureza? É aquela que ele revela durante o darshan, ou é
aquela que ele nos mostra quando está informalmente
brincando connosco?

Um dia, o Swami estava trabalhando com um dos seus
discípulos e eles estavam ambos desfrutando da companhia
um do outro, como dois amigos que já se conheciam há
muitas vidas. Nessa mesma noite houve um darshan.
Quando chegou a altura do mesmo discípulo se aproximar
do Swami para a bênção, ele ajoelhou-se na frente do Swami
e sorriu para ele. No entanto, nos olhos do Swami, não havia
um único vestígio de reconhecimento ou personalidade.
Além disso, o Swami parecia como se ele não estivesse
sequer ali. Ele revelava apenas um constante fluxo de
consciência, ilimitada, magnificente. Depois do darshan ter
terminado, nós estávamos sentados com o Swami perto da
fogueira e ele confirmou-nos que, realmente, a sua
verdadeira natureza podia ser vista durante o darshan.