sábado, 12 de setembro de 2009

Com a sua graça tivemos bons resultados,


Durante os meus anos na universidade de Direito, sempre
que eu estava stressado por causa de um exame ou de um
trabalho, ele vinha nos meus sonhos e guiava-me. Sentia-me
sempre tão elevado depois disso, que a impossibilidade de
repente se tornava possível. Um exemplo notável aconteceu
quando eu tive que completar a minha dissertação de 15.000
palavras sobre direitos humanos, a minha exposição de 3.000
palavras sobre a lei da Equidade e ao mesmo tempo fazer
revisões para um exame na semana seguinte, tudo numa
semana! Escusado será dizer que ele me ajudou a passar em
tudo. A essência da mensagem no meu sonho era Deixar ir e
deixar vir Deus.
Nunca gostei verdadeiramente da lei criminal e fui para o
exame tendo apenas estudado metade do plano de estudos.
Estava nervoso. Telefonei ao Swami e disse-lhe, “Preciso
realmente da sua ajuda”. Ele disse-me para não me
preocupar. Fui para o exame e cerca de cinco minutos depois
senti uma fragrância muito forte à minha volta. Era a mesma
fragrância que está associada ao Swami e eu sabia que ele
estava ali. Completei o exame, fui capaz de responder às
perguntas designadas e quando os resultados saíram, eram
bons.
Quando o meu irmão e eu entrámos em estudos
profissionais mais avançados, o Swami estava ali também.
Antes de submetermos o nosso requerimento à Ordem dos
Advogados (Bar), encontrámo-nos com ele e recebemos as
suas bênçãos. Estudar para o BVC era duro porque tem
apenas uma percentagem de 33% de admissões. Acreditem
em mim, sentimos como se estivéssemos a ser triturados.
Contudo, nós sentimos que as suas bênçãos nos conduziriam
definitivamente através disso e assim foi.
Quando recebemos os nossos resultados do BVC, o
Swami estava ali de novo pois ele tinha vindo a Londres
nessa altura. Com a sua graça, passámos com óptimos
resultados. Em Outubro, quando íamos ser chamados para a
Bar e obter o título de advogado, ele estava lá mais uma vez
e abençoou-nos depois da cerimónia.
Eu disse-lhe que queria continuar e fazer um Mestrado.
Ele disse, “Continua.” Eu disse-lhe que a instituição
respectiva, Inns of Court School of Law só estava a oferecer
vinte e cinco vagas e devia haver milhares de candidatos. Ele
disse para ainda assim me candidatar. Eu realmente não
pensei que a minha candidatura fosse aceite porque não
gastei muito tempo na pesquisa e na preparação.
Contudo,com a sua graça ela foi aceite.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O anel que eu tinha pedido,


Durante os primeiros meses depois do meu primeiro
encontro com Swami Vishwananda, eu estava vibrante com
a antecipação de vê-lo de novo e muitas perguntas
chegavam à minha mente. Sentia uma pontada de culpa pela
minha ansiedade em ver o Swami de novo, sentindo que
estava a trair o meu primeiro mestre. Cheia de dúvidas, dava
por mim a pensar mais no Swami do que no meu próprio
mestre. Tinha sonhos em que o meu mestre se transformava
em Swami Vishwananda e vice-versa. Olhando para trás, vejo
que estava a ser ensinada que tudo é apenas um. Sem
entender, aquilo apenas me causava ansiedade e
preocupação nessa altura.
Cinco meses depois de o ter encontrado pela primeira
vez, o Swami chegou a Londres na véspera do Shivaratri.
Cheios de entusiasmo e antecipação, esperávamos por ele
em casa do meu amigo onde ele ia ficar. Quando ele
chegou, eu estava aterrada pela sua presença absoluta.
Estava completamente enervada e decidi ficar num lugar
traseiro e observá-lo à distância. Então, de algum modo,
acabei por ficar sentada com ele ao jantar. Sentei-me e
olhava-o com atenção mas estava completamente sem
palavras. Não sei o que é que ele tinha que me impedia de
funcionar normalmente. Eu estava tão apanhada. Nem
conseguia saborear a minha comida.
Quando o Swami se levantou da mesa e disse qualquer
coisa sobre ir a qualquer lado, eu senti uma dor instantânea
no meu coração e pensei, “Oh… por favor não vás.” Ele
virou-se imediatamente para mim e disse, “Eu já volto”.
Aliviada, voltei a pôr a minha atenção na comida. Quando
ele estava prestes a sair da sala, virou-se para mim e disse,
“Vais estar aqui quando eu voltar?”. Eu fiquei em silêncio.
Estava em choque por ele me ter dirigido a palavra. Ele
repetiu a pergunta, fez um gesto súbito com a mão no ar e
veio na minha direcção para me pôr um anel na minha mão.
Depois saiu como se nada tivesse acontecido.
Durante uns bons dez minutos, fiquei ali sentada
estupefacta. Olhando com atenção para o anel, vi que era um
anel com três diamantes e eu relembrei uma carta que tinha
escrito ao meu primeiro mestre com a idade de cinco anos na
qual eu lhe pedia um anel e mais algumas coisas. O anel que
eu tinha pedido, era com três diamantes, exactamente
como aquele que o Swami tinha acabado de pôr na minha
mão. Em toda a minha vida convenci-me que eu receberia o
anel desejado do meu mestre. O meu desejo de quinze anos
tinha sido concedido: eu sabia que não era coincidência.
Profundamente tocada pela omnisciência do Swami, fiquei
sem palavras. Mais tarde, sentados juntos numa sala, ele
colocou o anel no meu dedo dizendo, “É tal e qual como
aquele que o teu mestre oferece”. Isto confirmou a minha
crença em que o Swami sabia exactamente tudo. Compreendi
que estava sentada aos pés daquele que tinha nas suas mãos
a chave da minha vida.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Darshan - Sri Swami Vishwananda







Quando conheci o Swamiji


Na altura em que encontrei Swami Vishwananda, estava
muito contente com a minha professora espiritual e as
minhas práticas. Ouvi falar do Swami, em 2005, através de
uma amiga. Ela contou-me sobre algumas experiências
internas profundas e impressionantes que tinha tido com ele.
Fiquei tão encantada com essas histórias que decidi
inscrever-me no seu Retiro de Meditação de Março de 2006,
em Los Angeles. Ao longo dos anos só tinha encontrado uns
poucos de seres espiritualmente elevados, mas mesmo
assim, fiquei surpreendida com a minha impulsividade, em
fazer planos para viajar 3218 km, desde Wisconsin a Los
Angeles, nos Estados Unidos.
Quando recebi o pacote com a confirmação do retiro,
juntamente com folhetos do programa e postais, abri-o e
agarrei no folheto com a foto de Swami Vishwananda. No
momento em que olhei nos seus olhos, fui assolada por
emoção profunda e comecei a chorar. Pensei: Quem é este
homem? Com os meus sentimentos recém-descobertos, a
minha decisão aparentemente impulsiva para me inscrever
no retiro estava começando a fazer sentido. Não podia
esperar para me encontrar com ele e estar na sua presença.
Percebi de que este retiro ia ser fundamental de alguma
forma, mas não sabia exactamente como.
Finalmente o dia chegou e eu sentei-me
esperançosamente no salão esperando pela sua entrada. Ele
entrou com um sorriso, vestido com uma túnica de cetim
cor-de-laranja, com o seu cabelo negro ondulando sobre os
seus ombros. Apareceu divinamente belo. Emanava amor,
poder e graça. Chorei quando ele entrou na sala, tal como
tinha chorado quando vi a sua foto.
Durante o intervalo, a minha amiga sugeriu-me que
escrevesse um bilhete ao Swamiji pedindo-lhe para ser
iniciada. Tudo o que sabia era que ele evocava algo
profundo dentro de mim, assim sem hesitação escrevi-lhe.
Mais tarde, o Swamiji estava parado na frente do salão
falando com algumas pessoas. Haviam outros à sua volta
querendo também a sua atenção, mas finalmente surgiu uma
oportunidade, entreguei-lhe o meu bilhete e escapuli-me.
Depois de lhe ter dado o bilhete, comecei a pensar na minha
professora espiritual, a qual me tinha iniciado há nove anos
atrás. Na altura em que fui iniciada por ela, nem sabia o que
a sua iniciação impunha. Os outros estavam pedindo isso,
por isso pensei que queria também. Agora, sentia-me
puxada para ser iniciada por Swami Vishwananda e
perguntava-me se estaria traindo a minha professora
espiritual, desde há já nove anos. O meu intelecto dizia-me
que se a minha professora espiritual era realmente um ser
divino, ela quereria que eu avançasse espiritualmente. Mas a
minha parte emocional sentia como se estivesse sofrendo
uma perda.
Para aumentar a minha confusão interna, durante o
programa, o Swamiji falou acerca de gurus e do seu
propósito. Ele disse que uma vez que um guru aceita um
discípulo, fica com ele até este se tornar realizado. Este é um
assunto sério, por outras palavras. Ele continuou a dizer que
as pessoas que têm gurus devem ficar com o seu guru e não
saltar de um para o outro. Na verdade, à medida que o
Swamiji ia falando, parou para pensar no termo certo e eu,
de todas as pessoas, gritei, “salta gurus.” Ele sorriu e disse,
“Sim, salta gurus.”
Estava ele a tentar dizer-me alguma coisa? Estava tão
confusa. Um pouco mais tarde depois do programa, ele
estava parado, não muito longe de mim, falando com
algumas pessoas. Eu estava sentada com alguns amigos,
almoçando, quando aconteceu olhar para ele e ver que ele
estava olhando para mim. Mas assim que ele me viu
olhando, rapidamente desviou o olhar. Nesse momento, se
ele fosse apenas uma pessoa normal este tipo de interacção
subtil não me teria incomodado. Mas Swami Vishwananda é
um mestre realizado, eu senti isso como uma rejeição e
comecei a chorar. A minha amiga perguntou-me qual era o
problema e eu contei-lhe. Ela disse, “Oh, ele está só a
trabalhar em ti para trazer ao de cima as origens da confusão
que tu tens.”
Toda a noite e no dia seguinte os meus pensamentos
insistiam na questão, Estou eu a fazer a coisa certa? Eu estava
numa desordem interior. Só no programa de Domingo é que
vi quem ele realmente era. Sentei-me na frente, perto da
cadeira dele e ainda antes de ele ter entrado no salão, fui
puxada para um estado de meditação. Cerca de
aproximadamente 15 minutos depois, consegui abrir os
olhos e vi-o lá sentado. Curiosamente, uma mulher estava
sentada à minha frente e tapava-me a vista. Quando me
inclinei para olhar para ele, o braço do microfone ficava
mesmo em frente dos meus olhos, por isso não conseguia
olhá-lo nos olhos mesmo que quisesse. Decidi meditar no
Swamiji, porque a minha amiga dizia-me sempre, “Procura o
guru dentro e não fora.”
Subitamente, vi através da minha visão interior a
grandeza de Swami Vishwananda. A sua presença era
enorme. Eu vi Jesus e a Mãe Maria, um de cada lado de um
raio de luz, que emanava a partir de Swami Vishwananda.
Depois, vi Mahavatar Kriya Babaji. Eu sabia de Kriya Babaji,
mas antes deste momento, raramente tinha sentido a sua
presença e quando sentia, esta era muito subtil. Isto não era
mesmo nada subtil. Eles estavam todos ali.
Flutuando por cima de Swami Vishwananda e dos
grandes mestres estavam muitos seres angélicos. Foi um
espectáculo divino interior, para além de tudo o que tinha
experimentado antes. Soube nesse momento, sem nenhuma
dúvida, que eu tinha tomado a decisão certa em pedir a
Swami Vishwananda para ser o meu guru.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Livro mais lido


Nós viajávamos para todos os darshans na Alemanha e
Holanda entre Outubro e Dezembro de 2004. Tendo feito
alguns convites ao Swami para uma visita, ele veio à nossa
casa nesse Dezembro.
Depois de ir buscar o Swami e uma das suas discípulas ao
aeroporto, nós chegámos a casa e tomámos chá na nossa sala
de estar. O Swamiji estava silencioso, tal como nós. Ao longo
de uma parede há uma prateleira comprida, na qual os livros
estão colocados em duas fileiras de profundidade, em várias
secções. Quebrando o silêncio, o Swamiji disse à sua
discípula para retirar o primeiro livro da esquerda, na secção
inferior e trazer o livro que estava colocado atrás dele. Ele
disse que este era o livro mais lido lá em casa.
A discípula colocou o livro usado e muito manuseado em
cima da mesa, à sua frente, tal como ele lhe tinha pedido
para fazer. Enquanto ele o folheava de lado a lado, podia
ver-se que em certas passagens determinadas frases tinham
sido sublinhadas com cores diferentes. Sem olhar para cima,
ele repetia, ainda a folhear o livro de lado a lado, “Este é o
livro mais lido nesta casa.” Depois, ele olhou directamente
para mim. Este era o meu livro dos livros, ninguém a não ser
eu podia saber quantas vezes o tinha lido ao longo dos
últimos quinze anos. O livro era Autobiografia de um Iogue por
Paramahansa Yogananda.
Novamente, ele deixou-me
experimentar a sua omnisciência. Com gratidão eterna, eu
prostro-me diante de Swamiji Vishwananda.