Uma tarde eu estava parado na entrada da capela onde ícones de santos estavam a ser mostrados. Haviam por ali outros discípulos, cada um deles preocupado com as suas
próprias tarefas. Eu estava apenas desfrutando da atmosfera de estar na presença do meu guru. Sabendo que ele nunca reconhece que está consciente do que se está a passar nas
nossas cabeças, eu senti-me à vontade para expressar o meu choro divino pela minha Mãe Divina, a quem eu venero na forma do meu guru. Sentindo-me seguro e confiante na
minha própria mente e com o pensamento de que ele me evitaria completamente a fim de não estimular o meu ego mesmo da forma mais subtil, eu estava-me derretendo nos braços da Mãe Divina. Gentilmente derramei as minhas lágrimas de amor e anseio por Ela, com uma matiz de
tristeza por Ela ainda não ter vindo, misturado com a alegre
expectativa da Sua vinda à muito esperada. Exactamente
naquele momento o gurudeva aproximou-se de mim, olhou
fundo nos meus olhos e perguntou-me com o mais doce tom
de voz, “Porque estás a chorar?” Eu fui apanhado de
surpresa porque não esperava esta súbita mudança de
acontecimentos. Tentei esconder os meus sentimentos,
gaguejando, esperando encontrar as palavras certas para
encobrir o meu Amor. Escondendo-se do guru! Que vergonha,
pensei eu mais tarde. Não fazemos nós todos o mesmo,
repetidamente, todos os dias? A brincar às escondidas com o
nosso próprio Criador, que está precisamente por detrás dos
nossos pensamentos, por detrás de cada batida de coração,
em cada átomo do nosso ser e à nossa volta, que nos
compreende melhor que o nosso amigo mais querido,
melhor do que a nossa própria mãe ou pai – e nós
perguntamo-nos por que é que Ele se esconde de nós. Nós
estamos a fugir dele, como filhos pródigos, não Ele de nós! E Ele está sempre pacientemente esperando que nós possamos
talvez elevar os nossos corações, simplesmente uma vez para receber o Seu Amor.
próprias tarefas. Eu estava apenas desfrutando da atmosfera de estar na presença do meu guru. Sabendo que ele nunca reconhece que está consciente do que se está a passar nas
nossas cabeças, eu senti-me à vontade para expressar o meu choro divino pela minha Mãe Divina, a quem eu venero na forma do meu guru. Sentindo-me seguro e confiante na
minha própria mente e com o pensamento de que ele me evitaria completamente a fim de não estimular o meu ego mesmo da forma mais subtil, eu estava-me derretendo nos braços da Mãe Divina. Gentilmente derramei as minhas lágrimas de amor e anseio por Ela, com uma matiz de
tristeza por Ela ainda não ter vindo, misturado com a alegre
expectativa da Sua vinda à muito esperada. Exactamente
naquele momento o gurudeva aproximou-se de mim, olhou
fundo nos meus olhos e perguntou-me com o mais doce tom
de voz, “Porque estás a chorar?” Eu fui apanhado de
surpresa porque não esperava esta súbita mudança de
acontecimentos. Tentei esconder os meus sentimentos,
gaguejando, esperando encontrar as palavras certas para
encobrir o meu Amor. Escondendo-se do guru! Que vergonha,
pensei eu mais tarde. Não fazemos nós todos o mesmo,
repetidamente, todos os dias? A brincar às escondidas com o
nosso próprio Criador, que está precisamente por detrás dos
nossos pensamentos, por detrás de cada batida de coração,
em cada átomo do nosso ser e à nossa volta, que nos
compreende melhor que o nosso amigo mais querido,
melhor do que a nossa própria mãe ou pai – e nós
perguntamo-nos por que é que Ele se esconde de nós. Nós
estamos a fugir dele, como filhos pródigos, não Ele de nós! E Ele está sempre pacientemente esperando que nós possamos
talvez elevar os nossos corações, simplesmente uma vez para receber o Seu Amor.
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